13 de agosto de 2012

Entrevista traduzida de Christina Perri para o site Artist Direct

Confira abaixo a entrevista traduzida que o site Artist Direct fez com Christina Perri. Na entrevista ela fala sobre a turnê com Jason Mraz, Tragedy, livros favoritos e mais.
“Eu continuo pensando sobre Outubro, porque eu estou fazendo um novo album, e eu vou pegar um novo filhote,” exclama Christina Perri. “No entanto, eu não quero apressar os próximos meses. Eles podem ser uns dos meus favoritos porque eu não acredito que estou em turnê com o Jason Mraz!”
Em 9 de agosto, Perri cumpre um sonho antigo de sair em turnê com um de seus ídolos. A cantora pop e compositora já percorreu um longo caminho, e momentos inesquecíveis como este são mais do que merecido. Perri está com um estilo inimitável que é simultaneamente doce e emotivo. Além disso, ela também pode balançar quando ela precisa, e é isso que faz dela uma das cantoras mais interessantes no período pop moderno. Ela está fadada a ser um ícone, e este é apenas o começo...

Nessa entrevista exclusiva com ARTISTdirect.com editor-chefe Rick Florino, Christina Perri fala sobre estar em turnê com Jason Mraz, “Distance”, livros favoritos, filmes e muito mais...
Vamos falar sobre “Distance”...
CP: Estou muito animada sobre “Distance”. Eu estava animada quando coloquei ela no meu album, mas não chega nem perto do quão animada eu estou de fazer um dueto com Jason Mraz. É um sonho que se tornou realidade para mim.
Pra você, o sentido da canção permaneceu intacto mesmo depois da adição do Jason Mraz?

CP: Sim! Quando uma canção nasce, há uma coisa de que se trata ou um sentimento que isso dá ao artista. Há um sentimento em “Distance” que está costurado em meu coração, mas eu acho que isso está sempre disponível para a interpretação do ponto de vista do ouvinte. Jason e eu tocamos ela juntos uma vez porque nós estávamos fazendo um programa de rádio e nós pensamos “vamos fazer um dueto!” Ele disse “O que você acha de ‘Distance’?” Ele gostou dela no meu álbum e então eu disse “Claro”. Nós cantamos ela juntos em San Diego no último dezembro. Alguma coisa aconteceu. Todo mundo na audiência sentiu isso. Minha banda sentiu isso. Nossos empresários sentiram isso. Eu fiquei tipo “o que foi isso?”. Havia uma jornada de três minutos e meio que nós fomos e que foi muito mágica. Eu sou uma grande fã do Jason, então, é claro, eu senti isso. O fato de que todo mundo sentiu provavelmente provou que isso foi algo especial. Nós decidimos fazer isso de novo em alguma outra função em que estaríamos tocando juntos. Eu ia colocá-la como single de qualquer forma e a ideia começou a ser planejada. Agora, quando nós a performamos, nós ainda vamos lá. Eu não posso te dizer onde isso é. Eu não posso te dizer o porquê. Eu não sei no que ele está pensando quando ele canta essa música porque eu estou tendo a minha própria experiência. Aonde quer que eu esteja ele está lá. Isso é o que é tão louco sobre isso. Quando você vê uma banda tocar, todo mundo está em seu próprio lugar. Com Jason, quando nós cantamos esta música, nós vamos para este lugar mágico. É realmente bom cantar com ele. Eu mal posso esperar para cantarmos isso juntos todas as noites durante todo o verão.


O que “Distance” é para você?
CP: Eu escrevi sobre estar apaixonada por alguém e não ser capaz de dizer para ele. Todas as minhas músicas são especificas. Elas são uma história da minha vida ou algo que eu passei. Eu escrevi esta no verão de 2010. Eu me apaixonei por alguém, e nós tivemos que trabalhar juntos. Eu tive que fingir que não gostava dele, o que era a coisa mais difícil para mim porque não sou uma boa mentirosa [risos]. A música é sobre os sentimentos e o tipo de tensão quando você esta perto de alguém e tenta manter isso bem. Isso é o que ela significa pra mim. Em vez de dizer que o amava, eu escrevi isso para ele em uma música.

É importante pra você contar histórias com as músicas?
CP: Eu estaria fazendo isso, mesmo se ninguém estivesse escutando. Todas essas músicas seriam do jeito que você as ouve. Elas foram escritas no meu quarto. É uma maneira de eu passar pela vida. Eu descobri isso quando eu tinha 15 anos de idade. Eu era uma garota super melancólica, e eu estava sempre muito chateada. Eu nem sequer falava muito, o que é muito diferente de quem eu sou agora. Eu estava esperando minha vida começar. Eu estava com 15, e eu me apaixonei pela primeira vez. Eu me lembro de estar tão sobrecarregada, eu não sabia o que fazer comigo mesma. Eu não conseguia lidar com esses sentimentos de amor. Eles eram bons sentimentos, mas ainda sim eu não podia lidar com eles. Eu aprendi três acordes na guitarra, porque meu irmão tocava e eu sabia como deveria ser. Então eu assisti um vídeo do Shannon Hoon e Blind Melon no David Letterman e aprendi “C”, “G” e “D”. Eu escrevi essa música “The Perfect for Me”. Assim que eu fiz isso, foi como anjos descendo. Eu virei minha chave, e eu sabia o que eu devia fazer. Foi o que eu precisava. Algumas pessoas trabalham fora. Todo mundo faz alguma coisa para liberar isso, e eu escrevo músicas. Para mim, fazê-las é muito pessoal e torna-las todas histórias de amor, eu não sei como fazer mais nada. Eu tento ser autentica o tempo todo.



De onde “Tragedy” surgiu?
CP: É uma das minhas favoritas do álbum! É a canção mais antiga que tenho. Eu escrevi ela quando eu tinha 17 anos de idade. Eu sempre volto para “Tragedy” porque eu sinto como se você pudesse olhar dentro da minha alma com algo que pudesse mostrar quem eu sou em forma de música. Talvez seja porque eu estava apenas começando e foi a primeira música que eu realmente tocava para as pessoas. Eu estava orgulhosa disso quando eu escrevi. É quem eu sinto que sou por dentro. Isso é tudo que “Tragedy” é.
Eu realmente amo isso. Nós tocamos ao vivo em todo show



Você lê com frequência ou assiste um monte de filmes?
CP: Eu sou uma grande nerd de livros. Estou sempre lendo quatro livros. Eu tento dividi-los, porque eu sou viciada em amar de uma maneira séria. É sobre o que eu escrevo. Todo mundo tira sarro de mim. Se eu escrevesse músicas sobre espaguete, eu comeria espaguete o tempo todo como minha pesquisa. Eu sinto como se eu estivesse apaixonada pela minha vida real ou vivendo através desses livros românticos. Eu estou sempre lendo alguma coisa brega ou relacionada ao amor. Então, eu tento ler alguma coisa para o meu cérebro, alguma coisa espiritual ou Marianne Williamson – algo maior e mais mundano sobre sentimentos. Então, eu leio livros sobre cordas vocais porque eu sou uma total nerd [risos]. Eu amo aprender sobre o lado médico de cantar. Normalmente, há também alguma coisa do Sci-fi. Eu estou sempre lendo, mas também assisto um monte de filmes. Eu assisto TV. Boardwalk Empire é a minha nova obcessão. Mês passado era Homeland.



Quais são alguns dos seus livros favoritos?
CP: Meu livro favorito de todos os tempos é Perks of Being a Wallflower. Esse tem sido o meu favorito desde os 13 anos de idade. Eu provavelmente li ele umas 50 vezes. Eu estou animada que finalmente vai ser um filme com a Emma Watson. Meu segundo é o The Alchemist. Star Girl é o meu terceiro favorito. Eles não são Fountainhead ou qualquer coisa, mas eu amo esses livros.

Se Lovestrong fosse um filme ou combinações de filmes quais seriam?
CP: Que pergunta legal! Nunca me perguntaram isso antes! Eu faria uma mistura de Moulin Rouge, Empire Records, Twilight, e The Godfather em um liquidificador [risos].



Você já começou a escrever o próximo album?
CP: Porque eu sou uma compositora e isso me faz sentir bem, eu escrevo músicas o tempo todo. Eu comecei a escrever o segundo álbum quando nós estávamos fazendo o primeiro. Há também algumas músicas que não colocamos no primeiro álbum, que eu realmente amo. Não foi uma coisa assustadora para mim pensar sobre isso. Eu pensava “Eu espero não parar de fazer a única coisa que eu amo fazer”. Tudo isso e outras coisas incríveis e vão junto com ele. Escrever é uma coisa que eu planejo fazer para sempre. Eu tenho 49 músicas que escrevi, e vou trabalhar nelas. Eu tenho um top 16 que eu quero fazer uma demo. Eu provavelmente quero mais 10 novas músicas antes de começarmos em outubro. Se eu tiver algum tempo, e eu estou certa que sim, vai cair dentro e fora do amor, porque é isso que eu faço. Eu estou tão pronta para o segundo albúm. Nós estamos adicionando novas músicas ao conjunto porque estamos de turnê o ano todo. Eu tenho duas novas músicas que estamos tocando ao vivo. Toda vez que nós ensaiamos, jogamos em outro para começar o arranjo. Eu estou muito pronta. Vai ser tão diferente para mim desta vez. Eu tenho que parar e fazer um álbum. Meu primeiro álbum aconteceu enquanto eu estava fazendo um single. Foi muito bizarro a ordem das coisas. Estou animada para um ciclo de álbum normal. 
Via | Tradução: Bru e Mari

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